Qual o papel das Assistentes Sociais? Profissionais da Rede Oblata Brasil falam sobre o Serviço Social e as ações realizadas no atendimento às mulheres em contextos de prostituição e vulnerabilidade social.
O Serviço Social no Brasil surgiu na década de 1930. Nas décadas de 1940 e 1950, houve um reconhecimento da importância da profissão, que acompanhava as transformações da sociedade brasileira, passando a ganhar espaço e ampliar sua área de ação dentro das políticas sociais estatais.
Em 1993, o Serviço Social instituiu um novo Código de Ética expressando o projeto profissional contemporâneo comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos. A prática profissional é orientada pelos princípios e direitos da Constituição Federal de 1988 e na legislação complementar referente às políticas sociais e aos direitos da população.
Seu público de atuação é extenso, pois trabalha na defesa dos direitos da mulher, da classe trabalhadora, da pessoa idosa, de crianças e adolescentes, de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTQIA+), negros e negras, de indígenas, em organizações não governamentais, em universidades públicas e privadas e em institutos técnicos.
A atuação profissional de Assistentes Sociais no terceiro setor, tem sido crescente desde a década de 90, diante da ascensão do neoliberalismo, quando o Estado se desresponsabiliza das demandas sociais, repassando aos cidadãos, através de organizações privadas, especialmente com caráter solidário e filantrópico, às respostas as expressões da questão social.
Nesse sentido, os projetos da Rede Oblata, que estão vinculados à congregação religiosa das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, compõem o terceiro setor e atendem um segmento populacional invisibilizado pelas políticas sociais e estigmatizado socialmente: Mulheres em Contexto de Prostituição e Vulnerabilidade Social.
No Podcast Grito Mulher trazemos a voz das das Assistentes Sociais que compõem a Rede Oblata no Brasil. Escute Fernanda Lins, Anna Lícia Brito, Lucinete dos Santos e Simone Alves.
Temas abordados: Serviço Social, escuta ativa, preconceito, direitos fundamentais, ações socioeducativas, protagonismo, instâncias de controle social, desigualdade, violência de gênero e violência institucional, estigma, pobreza, covid-19, saúde da mulher, dentre outros.
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Texto: Fernanda Lins – Coordenadora da Rede Oblata Juazeiro/BA – Unidade Pastoral da Mulher