Diálogos pela liberdade
Acreditamos no diálogo como forma de superação dos conflitos, do preconceito e da exclusão social.
O Projeto Diálogos pela Liberdade, fundado em 1982, é uma Unidade da Rede Oblata, entidade sem fins lucrativos, pertencente ao Instituto das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor.
Nossa missão é em defesa dos direitos humanos das mulheres em contexto de prostituição. Nos comprometemos com a missão, a partir de valores cristãos, na luta em prol da justiça social para as mulheres que exercem a prostituição.
História/Histórico
Entre inúmeras dificuldades e avanços, a Pastoral da Mulher Marginalizada foi conquistando crescente aceitação entre as mulheres, além de grande capacidade de articulação com grupos e movimentos afins. No dia 24 de agosto de 1987, foi formada, oficialmente, a Associação da Pastoral da Mulher Marginalizada.
Uma associação civil, sem fins lucrativos que trabalha com as mulheres que exercem a prostituição.
Após dez anos da Pastoral da Mulher, percebe-se uma verdadeira expansão. A Pastoral tinha suas metas e objetivos mais claros, suas perspectivas se abriram e mais mulheres puderam ser atendidas devido à variedade dos serviços oferecidos e dos atendimentos disponibilizados.
Um dos grandes avanços desta época foi a implementação de cursos profissionalizantes e debates sobre a realidade da mulher, assim como atividades recreativas e de educação informal.
Em 1994, teve um grande destaque com a conquista do Certificado de Utilidade Pública Municipal. Também foram alcançados os registros da Pastoral na Secretaria de Estado do Trabalho e Ação Social (SETAS).
No ano 2000, a Pastoral da Mulher adquire um novo espaço, no eixo central da prostituição de Belo Horizonte entre a Rua Santos Dumont, 664 e a Rua Guaicurus, 669 – atual endereço. Com a revitalização do Bairro do Bonfim, a prostituição migra para o centro, na região da rua Guaicurus e redondezas e a pastoral muda-se novamente, e se instala definitivamente no coração da prostituição. E as mulheres “batizam” este espaço de “Cantinho da Paz”
Realizamos nosso trabalho pautado em uma proposta pedagógica que contempla etapas adaptadas à realidade de cada mulher, fundamentada numa pedagogia libertadora e resiliente. Atuamos de modo a criar meios de aproximação e sensibilização junto às mulheres em situação de prostituição nas diferentes localidades do hipercentro de BH (ruas, praças, hotéis etc.). Para tal, são realizadas visitas aos locais, sendo esta uma ação que proporciona DIÁLOGO.
A intenção é despertá-las para NOVOS OLHARES, que lhe proporcionem uma ANÁLISE CRÍTICA sobre suas condições de vida e de trabalho, para o seu próprio potencial de crescimento e de RESIGNIFICAÇÃO da sua história.Nossa finalidade: contribuir e apoiar a emancipação e humanização das mulheres que exercem a prostituição, fortalecendo sua autoestima, ampliando seu conhecimento sobre as questões sociais, de gênero, saúde e trabalho.
Linha Do Tempo
Abordagem
OBJETIVO: Conhecer a realidade das mulheres que exercem a prostituição mediante visitas a campo divulgando informações sobre cuidado da saúde física e mental e sobre promoção da cidadania.
● No Hipercentro de Belo Horizonte existem vários hotéis de prostituição, onde cerca de 4.000 mulheres dos vários estados do Brasil exercem a atividade. Média anual de atendimentos:
– 23 hotéis visitados
– 145 visitas
– 1000 mulheres visitas
Objetivo: Melhorar a defesa dos direitos das mulheres em situação de prostituição e o acesso aos serviços socioassistenciais.
ATIVIDADES | MULHERES BENEFICIADAS | ATENDIMENTOS |
---|---|---|
Cursos profissionalizantes | 68 | 1.300 |
Auriculoterapia | 85 | 470 |
Inclusão Digital | 60 | 600 |
Atendimento Psicológico | 75 | 168 |
Oficinas de saúde | 13 | 87 |
Oficinas de Direitos | 21 | 86 |
Celebrações | 22 | 176 |
Encaminhamentos (médico, jurídico, sócioassistencial...) | 65 | 65 |
Acolhida
Atendimento
Nesses últimos dez anos, a unidade Oblata Diálogos pela Liberdade, atendeu em média, anualmente:
● 270 mulheres distintas;
● 5944 atendimentos distintos;
● 22 atendimentos para cada mulher
Objetivo: Ampliar o conhecimento público sobre a realidade das mulheres em situação de prostituição e criar condições para buscar o reconhecimento de novos direitos de cidadania para elas.
● Participação representativa nos conselhos:
– CMAS-BH : Conselho Municipal de Assistência Social;
– CMDM-BH: Conselho Municipal de Direitos da Mulher;
-COMITRATE: Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiados e Apátrida, Enfrentamento ao tráfico de pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo;
– Fórum das Pastorais e Movimentos Sociais da arquidiocese de BH.
● Atendimentos a universitários/as;
● Palestras e oficinas de sensibilização no âmbito universitário;
● Participação e realização de seminários sobre a realidade da prostituição;
● Encontros com entidades para sensibilizar sobre a situação das mulheres que exercem a prostituição;
● Produção de vídeos e mangás abordando temas sobre violação de direitos das mulheres na prostituição.
● Formações e capacitações anuais para para novos voluntários/as.
Sensibilização Social
Parceria com universidades públicas e privadas:
Através dos Encontros dos Cirandas Parceiras aprofundar, propor reflexões e articular ações na garantia dos direitos das mulheres em contexto de prostituição;
Fortalecer a participação, autonomia e protagonismo de movimentos sociais, organizações e grupos populares e das mulheres em situação de prostituição;
Subsidiar a intervenção nas instancias e espaços de participação democrática.
DEPOIMENTOS
Como se voluntariar?
Se você deseja somar forças na luta contra o preconceito e o estigma que oprime as mulheres que exerce a prostituição, entre m contato conosco e saiba como fazer parte dessa missão!
PARCEIROS
Contato
Endereço completo:
Avenida Santos Dumont, 664, ou Rua
Guaicurus, 669 – Sl. 327 – Centro
BH- MG CEP: 30111-040
Telefones: (31) 3272-7349 | (31)9.8751-2848
Whatsapp: (31) 9.8751-2848
E-mail: [email protected]
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