O dia 25 de novembro marca o início dos 16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero, uma campanha global que ocorre até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Este movimento tem como objetivo tornar visível a violência contra as mulheres como uma grave violação dos direitos humanos.
Na Argentina, vários projetos educativos e culturais juntaram-se a esta causa, utilizando a arte de rua como meio de expressão e sensibilização. Nas ruas de Buenos Aires, os murais e os grafites surgiram como veículos poderosos para transmitir mensagens sobre a luta contra a violência de gênero. Essas obras não só embelezam a cidade, como também refletem as vozes e as experiências das mulheres.
Artistas locais tomaram as paredes como tela para expressar a sua resiliência e o seu desejo de superação, transformando cada obra num testemunho visual da luta pela igualdade e pelo respeito. Esta forma de arte, que evoluiu do seu início como prática underground para uma manifestação cultural reconhecida, permite aos cidadãos interagir com questões sociais essenciais no seu ambiente cotidiano.
A visibilidade da arte de rua durante nesses 16 dias visa não só sensibilizar para a violência baseada no gênero, mas também incentivar um diálogo aberto sobre os direitos das mulheres. As obras expostas em diferentes bairros convidam à reflexão e ao questionamento sobre a realidade que muitas mulheres enfrentam no dia a dia.
A integração da arte nesta campanha proporciona uma plataforma para artistas partilharem as suas histórias e experiências, criando um espaço onde a dor se transforma em esperança e resistência. Este ano, a campanha é um apelo à ação: não só para reconhecer a violência contra as mulheres como um problema global, mas também para celebrar a força e a resiliência de quem luta por um mundo mais justo. Como disse uma artista local:
Assim, os 16 Dias de Ativismo são uma oportunidade não só para tornar visível a questão da violência baseada no gênero, mas também para honrar o espírito indomável das mulheres que continuam a lutar pelos seus direitos em todos os cantos do mundo.