O Grupo Cirandas Parceiras celebra 07 anos desde a sua criação, no dia 29 de abril de 1981. Em 2015, a Pastoral da Mulher – Rede Oblata Juazeiro/BA – visualizou a possibilidade de a articulação social entre os serviços que compõem a rede de políticas públicas de Juazeiro/BA, em uma perspectiva especial de dar maior visibilidade à missão institucional e às demandas das mulheres em contexto de prostituição e vulnerabilidades sociais; além de conhecer e aproximar os outros programas, projetos e serviços públicos que atuam com a população no âmbito do acesso e garantia de direitos.
Consolidar a cidadania das mulheres e dos usuários dos demais serviços tem sido o nosso horizonte.
Para este fim, acreditamos que é preciso manter um bom diálogo com profissionais que estão à frente de cada política social, tecendo uma rede que viabiliza compreensão dos papéis de cada um, limitações impostas pela realidade e a possibilidade de transformação, muitas vezes a partir de pequenas ações e encaminhamentos.
A importância de tecer essa rede consiste no entendimento de que não podemos visualizar os sujeitos de forma segmentada. O olhar sobre a totalidade, e o estudo da coletividade para uma intervenção assertiva, são os principais caminhos para a superação das desigualdades e das múltiplas vulnerabilidades que afetam a vida de homens e mulheres em situação de vulnerabilidades e desproteção.
Nos últimos anos, estamos enfrentando dificuldades para manter esse espaço de forma diligente, o que reflete a conjuntura das políticas públicas diante de tantas contrarreformas e desfinaciamento, além das transformações sociais acarretadas pelo período pandêmico. Ainda assim, o Cirandas Parceiras persiste como espaço de resistência e continuamos buscando sua continuidade para que possamos permanecer discutindo e criando estratégias para efetivação da proteção social da população usuária por cada segmento.
Tecendo a Rede
Mais de 100 visitas institucionais
28 encontros, debates e formações diversas
16 estudos de caso
22 instituições participantes
Fonte: Pastoral da Mulher/BA