A Rede Oblata Brasil monitora notícias sobre violência contra as mulheres, exploração sexual e prostituição feminina. Nessa terceira edição do Infoblata, em pleno Agosto Lilás, reúne notícias sobre violências e chama para refletir, denunciar e compartilhar informações, a fim de compreender o atual cenário e o nosso papel na defesa dos direitos humanos das mulheres. 

Dados do ANUÁRIO BRASILERO DE SEGURANÇA PÚBLICA 2022 informam:

«Ao longo da última década (2012 a 2021), 583.156 pessoas foram vítimas de estupro e estupro de vulnerável no Brasil, segundo os registros policiais. Apenas no último ano, 66.020 boletins de ocorrência de estupro e estupro de vulnerável foram registrados no Brasil, taxa de 30,9 por 100 mil e crescimento de 4,2% em relação ao ano anterior. Estes dados correspondem ao total de vítimas que denunciaram o caso em uma delegacia de polícia e, portanto, a subnotificação é significativa


Confira o monitoramento do trimestre sobre violência contra as mulheres:

“Mulheres continuam a ser mortas somente por serem mulheres”, afirma juíza Taís Culau

BdFRS entrevista a juíza corregedora da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Família

Brasil de Fato | Porto Alegre –  27 de Agosto de 2022

Violência contra a mulher no trabalho exige coalizão urgente

Cerca de 76% das mulheres foram vítimas de violência no trabalho no país, revela pesquisa do Instituto Patrícia Galvão. Entre as modalidades, a desigualdade de salário por sexo teve avaliação ruim ou péssima em MG, conforme estudo inédito do Movimento Minas 2032 – Pela Transformação Global, criado pelo Diário do Comércio

Publicado em Diário do Comércio – 25 de agosto de 2022

Homem é preso pela sétima vez por violência contra a mulher em São Luís; ele é acusado de ameaçar e divulgar imagens íntimas da ex-companheira

Thiago Pereira da Silva, de 39 anos, manteve um relacionamento amoroso com a vítima por cerca de um mês e, após o término, ele passou a agredi-la verbalmente, ameaçá-la e, por fim, divulgou um vídeo intimo com cenas de sexo entre ele e a vítima.

Publicado por G1 MA – 22/08/2022

Mulheres na berlinda: a violência política de gênero e o alcance dos casos no Brasil do ódio

Lei sobre tema completou um ano este mês, mas ainda esbarra em conjunto de dificuldades; especialistas apontam caminhos

Publicado em Brasil de Fato | Brasília (DF) |  22 de Agosto de 2022

Feminicídio: combater essa epidemia é dever de todos – Atuação das entidades para combater a violência contra a mulher

O recente Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelou que, em 2021, o número de feminicídio reduziu 1,7%, em relação a 2020. Apesar da queda, os números ainda assustam, pois são altos e reverberam outros tipos de violência contra as mulheres. Dentre elas estão ameaças, estupros, violência psicológica, perseguições e, até mesmo, tortura.

Publicado em O Tempo – 22 de agosto de 2022

Mulher é agredida e tem pé quebrado com golpes de capacete na Serra

Internada e sem previsão de alta, a vítima relatou que foi agredida pelo ex-namorado. Ela está internada e vai passar por uma cirurgia no pé

Publicado em A Gazeta – 10 de julho 2022

Cantora interrompe show no São João para impedir agressão contra mulher

Publicado em Universa UOL – 10 de julho 2022

Coletivo organiza protesto após aluna de 18 anos ter sido estuprada na UnB

A manifestação está prevista para ocorrer nesta segunda (11/7), a partir das 12h, no Ceubinho. Coletivo Juntas quer mais segurança e iluminação na universidade

Publicado em Correio Brasiliense – 09 de julho 2022

Em menos de 24 horas, seis mulheres são agredidas na Grande Vitória

Os casos foram registrados entre a manhã de domingo (26) e a madrugada desta segunda-feira (27) nos municípios de Vitória, Serra e Cariacica. Em um deles, a vítima foi agredida por querer tomar banho

Publicado em A Gazeta – 26 de junho 2022

Sobre o Agosto Lilás

A Campanha Agosto Lilás foi criada em alusão à Lei Maria da Penha, completa 16 anos neste ano. O objetivo é conscientizar e alertar a população sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher, em todas as suas formas, sejam agressões físicas, psicológicas, sexuais, morais ou patrimoniais.

Precisamos dar um basta na violência e na impunidade. Este é um desafio e responsabilidade de todas e todos. 

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