Neste natal, prontas para celebrar o nascimento de Jesus, refletimos a essência desta comemoração dentro de um contexto de pandemia, com tantos desafios.
Sabemos que muitas pessoas trazem a tristeza da perda de um familiar ou amigo, e/ou estão angustiadas, com medo do futuro. Nossa realidade mostra a resiliência e também a fragilidade.
Escutamos o clamor das mulheres em situação de prostituição e vulnerabilidade social, enxergamos a pobreza, a falta de acesso e nos movimentamos para atender o que podemos, em uma rede de solidariedade.
Espalhe a luz de Cristo
E assim como há tempo de ir ao encontro, também respeitamos o momento de recolhimento e entendemos que precisamos resguardar a vida, sendo responsáveis por nós e pelos outros.
Amar o próximo como a ti mesmo significa também usar a máscara, o álcool gel, abrir as janelas e, sempre que possível, manter o distanciamento. Significa doar para quem mais precisa, ter empatia e atitude, espalhar a luz de Cristo.
O Papa Francisco, nos convida a acolher o sentido do natal e ressaltou em sua saudação:
“os sinais natalinos representam esperança, especialmente nestes tempos difíceis. Tenhamos o cuidado de não nos determos no sinal, mas de ir ao sentido, isto é, a Jesus: ao amor de Deus que Ele nos revelou, de ir à infinita bondade que fez brilhar o mundo. Não há nenhuma pandemia, nenhuma crise que possa extinguir esta luz. Deixemo-la entrar em nossos corações: estendamos nossas mãos àqueles que mais necessitam, assim Deus nascerá de novo em nós e em nosso meio”.
PAPA FRANCISCO – Angelous – 06/12/20 – Jane Nogara – Vatican News
Jesus Redentor, compassivo e misericordioso, fonte da espiritualidade Oblata, está refletido especialmente nas pessoas excluídas. Ele é o amor que se desdobra e se entrega como expressão da ternura de Deus, que está presente nos detalhes, nas boas ações, na consciência coletiva. Ele está presente em cada casa, em cada coração.
Inspirem-se na bondade e sabedoria de Jesus. Desejamos um Natal de esperança e compaixão!
