Força Feminina

“Construção conjunta pela conscientização e humanização das mulheres que exercem a prostituição.”

O Força Feminina tem por missão favorecer a promoção integral das mulheres que exercem a prostituição, de maneira a colaborar no processo de conscientização e inserção cidadã. Está impregnado de atitudes evangélicas e comprometido com a humanização e a participação das mulheres na sociedade.

História

Os primeiros passos da missão das Oblatas do Santíssimo Redentor em Salvador, na Bahia, foram dados em 1997, iniciaram com atividades na cidade de Salvador, no bairro do Lobato, com trabalhos das comunidades eclesiais de base na região (Cebs).

Em 1998 pensou em abrir uma casa para acolhida às mulheres que exercem a prostituição, conseguiram desenvolver trabalhos artesanais com a ajuda de voluntárias na Igreja da Conceição da Praia e de São Francisco de Assis, mas somente em 2000 a congregação fundou o Projeto Força Feminina com sede no Centro Histórico, local estratégico da prostituição na cidade que integra a rota do turismo sexual.

O Projeto Força Feminina tem por missão favorecer a promoção integral das mulheres em situação de prostituição, de maneira a colaborar no processo de conscientização e inserção cidadã. Está impregnado de atitudes evangélicas e comprometido com a humanização e a participação das mulheres na sociedade.

O que motiva o trabalho é a fé na vida, no valor de pessoa humana, na solidariedade e na comunhão. Esta mística busca projetar-se num compromisso solidário em realizações práticas que levem à promoção e libertação integral, enquanto cidadãs conscientes e atuantes na sociedade.

A história do Projeto Força Feminina está ligada a história do Instituto das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor que se faz presente no Brasil em diferentes regiões: Nordeste (Juazeiro- BA, Salvador) e Sudeste (Belo Horizonte, São Paulo e Belo Horizonte) e tem como missão especifica trabalhar e promover um processo de formação e humanização com as mulheres em situação de prostituição. O Projeto completou em 2018, 18 anos de atuação junto às mulheres, uma atuação que é marcada por uma proposta pedagogia de trabalho organizada através de projetos, que são: Abordagem, Acolhida, Afirmações de Direitos e Defesa e Garantia de Direitos.

Algumas linhas de ação expressam como o Projeto vem desenvolvendo sua ação:

•Impulsionar uma proposta pedagógica de atenção integral às mulheres.

•Favorecer a capacitação e formação integral que contemple as dimensões educativa, sócio
política, espiritual e psicológica das mulheres.

•Sensibilizar a organismos públicos, sociais e eclesiais denunciando a realidade da mulher em
situação de prostituição.

Para o desenvolvimento do trabalho cotamos com uma equipe multidisciplinar formada por religiosas, funcionárias/os e voluntarias /os atuando desde um compromisso solidário com as mulheres que exercem a prostituição. São: 04 religiosas, 01 auxiliar de coordenação pedagógica, 01 auxiliar administrativo, 01 assistente social, 01 auxiliar de serviço gerais, 01 monitor, 01 auxiliar de educador social e 01 educador social, além de estagiárias e prestadores de serviços.

Linha Do Tempo

2020
Inauguração na atual sede

Local- Abertura da Casa no Pelourinho 

 

2012
1º Carnaval Social

Local – Pelourinho – Salvador BA. 2013.

2006
Início do trabalho de sensibilização social entre os parceiros

Local – Salvador – BA. 2006.

1998
Fundação – Projeto Força Feminina

Local – Salvador BA / Igrejas São Francisco e Conceição da Praia. 1997 / 1998

1997
Irmãs Oblatas chegam a Salvador

Local – Salvador–BA / Bairro Lobato. 1997

Abordagem

As abordagens sociais são de suma importância para possibilitar que os direitos das mulheres em situação de prostituição sejam preservados, percebe-se que, a construção de vínculos por intermédio dessas abordagens são fundamentais para que possamos estruturar uma rede assistencial que favoreça o público em questão.

Ocorrem em pontos estratégicos da cidade de Salvador – Bahia como: casas de massagem, bares, boates, prive, Praças e nas ruas (Orla).

O bom acolhimento precisa ser uma ação que estará presente em todas as atividades do projeto. É a partir dele que criamos
confiança e respeito com as mulheres e identificamos demandas apresentadas sutilmente.

Essa ação sempre está atrelada as atividades fixas do projeto, porém essa acolhida pode ser realizada em atendimentos não convencionais e fora da sede. Acreditamos que o acolher é a escuta atenta as questões das mulheres; é uma conversa; um olhar atencioso; um gesto de carinho.

Espaços destinados à recepção, atendimento individualizado com privacidade, atividades coletivas, atividades administrativas e espaço de convivência.

  • Escuta qualificada;
  • Atendimento social e individual;
  • Média de 60 mulheres têm vínculo
    contínuo na sede;

Acolhida

Atendimento

Os atendimentos na Unidade tem como objetivo promover um espaço de valorização e aprimoramento das capacidades com fins na elevação da autoestima das mulheres e preparar – las e acompanhar – las no processo de intervenção.

Além de, espaços de diálogo com intuito de fortalecer a atuação das mulheres na sociedade, intervindo de forma afirmativa no que tange o acesso aos seus direitos sociais.

  • Contribuir para prevenção da incidência ou reincidência de violações de direitos;
  • Possibilitar condições de acesso a redes de serviços e aos benefícios assistenciais.
  • Média de 70 encaminhamentos aos serviços socioassistenciais – Saúde, jurídico e social;
  • Média de 2900 atendimentos anuais;
  • Orientações para acesso aos direitos;
  • Promoção de atividades na sede, como: cantinho da beleza, espiritualidade, artes manuais, rodas de conversas e formações.

Articulação da rede de serviços socioassistenciais; articulação com os serviços de outras políticas públicas setoriais; articulação interinstitucional com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; mobilização para o exercício da cidadania.

Maior sensibilização das Instituições no processo de atendimento as demandas sociais das mulheres;

Organização e participação no Grito dos Excluídos

Visitas institucionais a Rede Socioassistenciais

ATOS PÚBLICO – Outubro Rosa e 16 dias de ativismo

Participação em manifestações, marcha de empoderamento feminino

Participações em grupos articuladores (Grupo de Enfrentamento a violência contra a mulher, Mesa Brasil, Um Grito pela Vida, Grimpo, Pastorais Sociais); CMASS.

Sensibilização Social

Parceria com universidades públicas e privadas:

Através dos Encontros dos Cirandas Parceiras aprofundar, propor reflexões e articular ações na garantia dos direitos das mulheres em contexto de prostituição;

Fortalecer a participação, autonomia e protagonismo de movimentos sociais, organizações e grupos populares e das mulheres em situação de prostituição;

Subsidiar a intervenção nas instancias e espaços de participação democrática.

DEPOIMENTOS

Como se voluntariar?

Se você deseja somar forças na luta contra o preconceito e o estigma que oprime as mulheres que exerce a prostituição, entre m contato conosco e saiba como fazer parte dessa missão!

PARCEIROS

Contato

Endereço:
Rua Saldanha da Gama, nº 19, 1º e 2º andares,
Pelourinho – Salvador – BA

Telefones: (71) 3322 – 5432 | (71) 9 8682 – 0868

E-mail: [email protected]

Blog: https://ffeminina.oblatassr.org/

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